
A morte do adolescente Gabriel Sartori, de 17 anos, aconteceu na tarde do dia 16 de junho em frente a um colégio estadual no Conjunto Cafezal, na zona sul de Londrina. O jovem foi baleado pelo policial militar Bruno Carmelo, ao ser abordado por ele na calçada da instituição de ensino, cujo também é a residência do PM.
Segundo a defesa do soldado, o disparo foi acidental e ele não teve a intenção de matar o menino. No momento da abordagem, o policial contou à justiça que apontava a arma para o chão.
A justificativa para ação do PM seria uma suposta tentativa que o jovem fazia de “pular o muro” do colégio, onde o agente era caseiro.
O tiro atingiu em cheio o peito do adolescente, que morreu no local.
Testemunhas, porém, contaram versões opostas a defendida pelo PM. Outros jovens, que presenciaram a ação, relataram através das redes sociais que Bruno Carmelo era violento e ameaçava constantemente os meninos, que também eram estudantes da escola estadual.
Fatalidade
Com base em laudos do Instituto Médico Legal (IML), o delegado Ricardo Jorge, titular da Delegacia de Homicídios de Londrina, considerou que o disparo foi uma fatalidade.
O inquérito agora será enviado ao Ministério Público (MP-PR) para analisar se a conclusão do delegado foi correta. Caso não concorde, o MP pode propor ação criminal contra o soldado, que está afastado das funções e responde o processo em liberdade.
Bruno Carmelo chegou a ser preso após o crime, mas foi solto logo em seguida.
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