Núcleo abre processo para investigar exposição em escola de Cambé

Redação
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DIÁRIO 24H
LONDRINA

Uma professora da Escola Estadual Dom Geraldo Fernandes, em Cambé, na região metropolitana de Londrina, terá a conduta investigada pelo Núcleo Regional de Educação por conta de uma exposição que aborda temas como aborto, suicídio, religiosidade e pedofilia. O evento polêmico foi acusado de incentivar essas práticas e ganhou notoriedade nacional, inclusive, sendo duramente criticado pelo senador conservador Magno Malta (PR-ES).

Na exposição são usados bonecos representando crianças vítimas de abuso. Até uma páginas de uma bíblia foram queimadas e expostas junto com manchetes de jornais que relatam crimes sexuais cometidos por padres.

Conforme o NRE, três servidores da Secretaria Estadual de Educação vão integrar a comissão responsável pelo caso. Além da professora, colegas de trabalho dela na mesma escola também são ouvidos. “Não estamos questionando o trabalho da arte, mas a forma de trabalhar isso com alunos. Entre as sanções que podem acarretar este processo estão a advertência verbal, afastamento ou exoneração”, explicou Lúcia Aparecida Cortez, chefe do NRE à imprensa.

MINISTÉRIO PÚBLICO

O Ministério Público do Paraná (MP-PR) também avalia a situação. Um pai registrou queixa na polícia contra a professora contestando a exposição. Familiares de outros alunos também reclamaram do resultado da mostra, que segundo a escola, foi desenvolvida por alunos do terceiro ano do Ensino Médio.

CPI NO SENADO

O caso chegou a respingar em Brasília. Por meio do Facebook, o senador capixaba Magno Malta (PR-ES), conhecido pela postura conservadora, criticou duramente o trabalho na escola paranaense e prometeu levar o caso para a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Maus-Tratos em Crianças e Adolescentes no Senado. “Ao receber provas do crime, imediatamente tomei providências acionando a promotora de plantão para preservar as vítimas”

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