Projeto piloto oferece lanches aos usuários de UPA em Araucária

Derick Fernandes
3 min de leitura
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DIÁRIO 24H
CURITIBA

Em um mundo carente de interações sociais e contatos humanos que demonstrem a empatia e a preocupação com o outro, um projeto pioneiro que sintetize em sua ênfase o cuidado com o próximo chega a surpreender.

Em Araucária, região metropolitana de Curitiba, uma parceria entre a Secretaria Municipal de Saúde e a Secretária de Assistência Social, passou a disponibilizar o lanche solidário para pacientes e usuários de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Muitas pessoas rumam ao local para tratamentos prolongados que levam o período de uma tarde inteira, outras ficam em observação por horas e ainda existem moradores provenientes da área rural da cidade que despendem horas de viagem para o atendimento médico do qual necessitam.

Bolachas, café, chineques e chás passaram a ser servidos para a população, em sua maioria carente, que busca assistência médica dos postos de saúde, passando por situações diversas de dificuldades, encontram uma recepção acolhedora e mais humanizada.

A Unidade de Saúde do Jardim Planalto há duas semanas proporciona, em embalagens individuais e em sala privativa, lanches solidários onde as pessoas servem-se à vontade. Cleusa dos Santos, ao acompanhar sua filha Adriele até o Posto de Saúde comenta sobre a novidade acolhedora: “Achei interessante. A cara estava ótima, só não pegamos porque já tínhamos tomado café da manhã”.  Bruno Schafer, de 22 anos, experimentou o lanche e aprovou a iniciativa: “Da última vez que vim na UPA precisei ficar de observação algumas horas e saí daqui às 2h da manhã, não tinha nenhum lugar aberto para comprar comida e fui embora a pé até a casa da minha mãe que mora no São Francisco, que dá uma boa distância daqui. Achei ótimo esse projeto”.

A ideia é a padronização do serviço em todos os postos de saúde da cidade, numa iniciativa que deve ter início ano que vem, assumida pela Secretária Municipal de Saúde. A idealização surgiu da prefeitura que estuda ainda outras melhorias para o setor, revertendo os impostos pagos à população de forma clara e objetiva, em uma de suas necessidades mais prementes, que é a promoção humana.

O sucesso do projeto piloto demonstra a carência de um tratamento compassivo e benevolente que gera custos mínimos, mas produz uma sensação de pertencimento e acolhimento para a pessoa, tão em falta em nossa sociedade moderna.

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