DIÁRIO 24H | CURITIBA
Informações Band News
Será inaugurado no próximo domingo (26) o mega-templo da Igreja Universal do Reino de Deus em Curitiba. O local, batizado de ‘Templo Maior’ tem capacidade para receber 5,2 mil pessoas, além de possuir em seu interior estúdios de televisão e apartamentos de luxo para os bispos.
Conforme a rádio Band News de Curitiba, o templo ainda não tem alvará da Prefeitura para inaugurar. Segundo o órgão, a liberação do alvará está condicionada a medidas mitigatórias que devem ser cumpridas pela igreja. Apesar disso, o prefeito Rafael Greca (PMN) garantiu que a Universal vai ter o alvará até domingo.
Inicialmente, de acordo com o site da igreja, a conclusão e inauguração do templo estavam previstas para outubro deste ano. Houve um atraso na conclusão, mas quem passava no entorno percebia que o prédio está pronto há pelo menos um mês.
A Prefeitura de Curitiba afirma que as licenças para funcionamento só serão liberadas quando forem concluídas as obras do templo e também das ações mitigatórias e compensatórias. Em nota, a gestão municipal afirma que a licença será expedida obedecendo o que estabelece a legislação, ou seja, quando as contrapartidas da igreja foram concluídas. A Prefeitura não respondeu o que fará no caso de a igreja ser inaugurada sem as autorizações.
Procurada no início do mês, a Igreja Universal afirmou por meio de nota que o chamado “Templo Maior de Curitiba”, com capacidade para cinco mil pessoas, será inaugurado com os devidos alvarás e licenças concedidas pelas autoridades. A instituição garante que “atendeu as devidas medidas compensatórias, investindo 800 mil reais na revitalização do Bosque Doutor Martim Lutero e das praças Ryu Mizuno e Professora Hildegard Schmah e também em um fundo para despesas indicado pela Prefeitura de Curitiba.
Com relação às obras mitigadoras, que são aquelas que devem compensar os danos, a Universal afirma que “está aplicando” 6 milhões de reais no sistema viário do entorno do Templo Maior, atendendo projeto aprovado pela Prefeitura. A igreja não informou, porém, em que fase está a aplicação desse recurso.