O uso da tornozeleira eletrônica confirmou a presença do suspeito de matar pai e filha, na noite do dia 2 de novembro, em Paranavaí, no noroeste do Paraná, segundo a Polícia Civil.
As vítimas, de 27 e 4 anos de idade, morreram após serem baleadas dentro de casa por um homem que chegou de moto e entrou no local sem tirar o capacete.
De acordo com a polícia, as investigações foram concluídas na terça-feira (19). O suspeito cumpria pena por outro homicídio em regime semiaberto, com o monitoramento eletrônico, e já havia sido preso em Garopaba (SC), em 22 de novembro.
Ele foi levado para Paranavaí em 1º de dezembro e negou participação no crime, mas, conforme a polícia, entrou em contradição várias vezes.
Os investigadores solicitaram à Central de Monitoramento Eletrônico, que rastreia todos os presos que cumprem pena com tornozeleira, o extrato da movimentação do suspeito na data do crime. A resposta ao pedido confirmou a presença dele no dia, horário e local do crime.
Para validar as provas, os investigadores também pediram ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) o horário do pedido de atendimento às vítimas no dia dos assassinatos.
A chamada ao Samu foi realizada apenas três minutos após o registro da presença do suspeito por meio da tornozeleira eletrônica. De acordo com a polícia, o fato acaba com qualquer dúvida quanto à autoria dos homicídios.
O suspeito permanece preso em Paranavaí.
A Polícia Civil informou que, se condenado, a pena para cada homicídio pode variar de 12 a 30 anos de prisão.
(Com informações do G1)