Agentes da Guarda Municipal (GM) de Londrina devem se submeter a uma bateria de exames, de dois em dois anos, para avaliar suas condições mentais de exercer a profissão. O último exame psicológico, feito em novembro, reprovou 27 dos 357 guardas municipais da cidade. Outros nove já haviam reprovado. A reprovação tira do agente o direito de portar armas de fogo. O exame será repetido em janeiro para avaliar se o quadro melhorou.
Evandro Kuceki, secretário de Defesa Social, afirmou, em entrevista à Paiquerê, que o teste é rigoroso. “Uma licitação é feita para contratar o profissional que realizará os exames. Neste caso, a psicóloga deve esperar de 30 a 60 dias para submeter os agentes a outra bateria. Muitos se mostram aptos, no segundo teste, a usar novamente a arma”, explicou. “Os reprovados são afastados da patrulha ostensiva e encaminhados para tratamento.”
CASOS
Neste ano, dois casos com mortes causadas por guardas municipais chamaram a atenção de Londrina. Ricardo Leandro Felippe, preso desde abril, matou três pessoas com a arma cedida pela Guarda Municipal. Em outra situação, um agente atirou em um homem durante confusão na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim Sabará. A prefeitura não divulgou o nome do guarda envolvido, que está afastado das ruas.