A Secretaria de Saúde notificou, de janeiro até 18 de dezembro de 2017, 208 casos de dengue e nenhuma morte. Em 2017, o número foi 13 vezes maior: 2.762 casos confirmados e dois óbitos. A redução, de 93,5%, é reflexo das ações de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.
O programa Bota-Fora, realizado pela Secretaria de Serviços Públicos (Semusp), está entre as ações de prevenção: é um mutirão de limpeza que atende áreas de maior risco ou incidência de casos. Durante o ano, caminhões percorreram 47 bairros e recolheram duas mil toneladas de materiais que poderiam servir de abrigo para o mosquito.
A campanha de vacinação também contribuiu para derrubar o número de casos. Dos 2.762 confirmados ano passado, 747 foram em jovens de 15 a 29 anos. Em 2017, a maioria desse público foi contemplada com a campanha da vacinação.
Jair Biatto, secretário de Saúde, afirmou que “as ações de combate à dengue foram ampliadas durante o ano. O trabalho da Semusp, as visitas domiciliares diariamente realizadas pelos agentes da dengue e a campanha de vacinação foram primordiais para alcançar esse resultado”.
O 4° Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (Lira), de 8 de dezembro, apresentou aumentou no Índice Geral de Infestação Predial do Município (IIP) com 1,2 %, considerado de médio risco. No 3° Lira de 1° de setembro, o índice estava em 0,9 %, considerado baixo risco.
A secretaria de Saúde também firmou parceria com o Ministério de Saúde e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para avaliação de eficácia de inseticidas e larvicidas no mosquito da dengue. Duzentas armadilhas com 11 equipes da Dengue e Zoonoses recolheram mais de 6 mil ovos, destinados à Fiocruz para testes dos produtos.