A inflação fecha o ano de 2017 em alta, longe do recomendado e acaba por prejudicar o consumidor, ainda que minimamente, como informa o boletim do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado na manhã desta quarta-feira (10). As informações são do jornal “O Estado de São Paulo”. O índice fechou o ano com 2.95% de alta, que é a menor taxa no recorte anual desde 1998. A meta não foi cumprida, por conta de duas altas seguidas, em novembro (0.28%) e dezembro (0.44%). Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O atual resultado é o pior da série histórica, iniciada em 1994. Os dados superam ainda aquilo que foi apresentado em 2006, quando os números apresentados eram de 0.13%. Os especialistas da Projeções Broadcast também erraram seus prognósticos para os dados finais do ano passado, porque eles esperavam algo entre 2.74% e 2.89%
Para justificar o não cumprimento da meta o Banco Central vai precisar escrever uma carta ao Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, explicando no teor da carta o que houve de errado e quais são os motivos para que o objetivo estipulado não foi alcançado. Apesar do desempenho considerado extremamente negativo, a oferta abundante de grãos deve ajudar a aliviar a pressão. Mas, de qualquer maneira o que foi combinado não foi cumprido e um repasse no aumento dos preços não está descartado.