Damares é chamada de traidora e comunista por defender vacina contra a Covid-19

Redação
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Foto: Reprodução

A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, está sendo alvo de ataques de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro depois de defender a vacina contra a Covid-19 em uma entrevista com o jornalista Luis Ernesto Lacombe, na TV Bandeirantes.

O núcleo mais duro de apoio ao presidente não gostou das declarações da ministra, que disse ainda não acreditar que o governo vá vetar o passaporte sanitário, projeto que está em trâmite no Congresso.

Ainda não sei a posição do governo, mas creio que não vai ser vetado. Estamos diante de um vírus e é unânime que para se combater um vírus é vacina. É unânime na ciência, vírus é vacina“, disse a ministra, que em seguida passou a ser chamada de “comunista” e “traidora” pelo Twitter.

A ministra se referia ao projeto aprovado pelo Senado Federal em 10 de junho, e que prevê a criação de um certificado sanitário para permitir que pessoas vacinadas ou testadas possam ter acesso a espaços públicos e privados independente das medidas adotadas.

O nome dela chegou a figurar entre os assunto mais comentados da rede social.

Ainda na entrevista, Damares Alves disse que a questão sobre o direito individual de vacinar-se ou não está sendo discutida pelo seu ministério.

“A retomada econômica não conheço outro caminho que não seja a vacina. Como um empresário vai sair do Brasil para negociar um empreendimento lá fora, se não aceitarem que ele não esteja vacinado? Então, uma coisa puxa a outra”, declarou.

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