O pai e a avó paterna da menina Eduarda Shigematsu serão julgados por júri popular. A decisão é do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que negou um recurso apresentado pela defesa dos acusados pela morte e ocultação do corpo da criança, encontrado em 2019 nos fundos de uma residência da família.
A justiça criminal de Londrina determinou que sejam indicadas testemunhas e que o julgamento seja preparado.
A definição do STJ encerra os questionamentos sobre o julgamento de Ricardo Seidi e Terezinha de Jesus, 59. A mulher é acusada de participar do crime, encobertando os argumentos do filho. Ela chegou a registrar o desaparecimento da neta na Polícia Civil, e Ricardo por sua vez, pediu ajuda para localizar a filha.
No fim, ficou esclarecido que quem tinha enterrado Eduarda Shigematsu nos fundos da casa foi o próprio pai, com base em imagens de câmeras de segurança que mostram ele chegando ao local no dia em que a menina desapareceu.
Ricardo Seidi está preso desde 2019. Já a sua mãe, Terezinha, chegou a ficar detida por 57 dias. Ela sempre negou que tenha envolvimento com o homicídio da neta.