Procurador jurídico é preso em operação contra corrupção em Luiziana

Derick Fernandes
Por Derick Fernandes Deixe um comentário 3 min de leitura
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Paraná – 9 mandados de prisão temporária e 10 de busca e apreensão foram cumpridos hoje em Luiziana, por políciais do NURCE (Núcleo de Combate a Crime Econômicos). O esquema, apelidado de “Mensalinho” foi desmontado pela operação “Talha” que descobriu que funcionários públicos eram obrigados a devolver parte do salário para financiar a campanha eleitoral para a reeleição do atual prefeito, Mauro Alberto Slongo. As informações são do G1 Paraná.

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Imagem: Reprodução/G1 Paraná

O Procurador Thiago Slongo é suspeito de ser o cabeça do esquema e é tambem sobrinho do prefeito. Além dele, ex-secretário e ex-diretores municipais são investigados, são eles:

Aline Santana

Célio da Silva

Edson Liss

Fernanda Erica de Assis Alves

Gisele Aparecida Costin Tasca

João Carlos Ribeiro

Noé de Oliveira

Rogério Machado da Silva

Os mandados de prisão temporária foram cumpridos por 40 agentes das polícia civil desde às 6h desta quarta. Segundo o representante da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de Campo Mourão, o advogado Andrey Legnani, que acompanhou a prisão, o procurador pediu sigilo de informações do processo. Os presos serão encaminhados para a delegacia de Campo Mourão.

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Imagem: Reprodução/G1 Paraná

O caixa 2 era acertado diretamente com Thiago Slongo, segundo testemunhas, segundo o delegado do Nurce Renato Figueroa. Os funcionários que aceitavam fazer parte do esquema de devolução de parte do salário ganhavam cargos de confiança ou gratificações. Dois ex-funcionários ouvidos confirmaram as fraudes à polícia. Após investigações e quebra do sígilo bancário de diversos funcionários, o Laboratório de Lavagem de Dinheiro da Polícia Cívil fez um relatório que mostra indícios de irregularidades entre 2013 e 2016.

Os advogados de defesa dos suspeitos não se pronunciaram e afirmaram que ainda não tiveram acesso ao processo. A polícia suspeita de crimes de corrupção passiva e corrupção ativa.

A operação foi batizada de “talha” para fazer referência ao imposto feudal que vassalos pagavam aos senhores. As investigações tiveram inicio no ano passado após uma representação da Procuradoria-Geral de Justiça do Ministério Público do Paraná (MP-PR).

 

 

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Jornalista
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Derick Fernandes é jornalista profissional (MTB 10968/PR) e editor-chefe do Portal i24.
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