De acordo com um representante da OMS na região, o continente africano é responsável por 46% dos casos reportados da variante ômicron da Covid-19 em todo o mundo.
Richard Mihigo, coordenador do programa de desenvolvimento de vacinas para a África da Organização Mundial da Saúde (OMS) apresentou esta estimativa em uma entrevista coletiva.
Já o diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou também que o surgimento da nova variante ressalta uma “situação perigosa”.
Ele também lamentou as restrições de viagem impostas por diversos países à África do Sul, primeira a reportar casos da Ômicron: “transparência deveria ser premiada”.
Oficialmente, a OMS diz ainda trabalhar com escassas informações sobre a variante recém-descoberta, e diz aguardar a chegada de mais estudos sobre transmissibilidade e letalidade.
Nesta semana, o diretor-executivo do programa de emergências da OMS, Michael Ryan, afirmou que “não há razão para duvidar” da eficácia das vacinas contra a variante Ômicron da Covid-19.
O cientista disse também que não há provas de que a Ômicron provoque uma doença mais grave do que as variantes anteriores da Covid-19.