CURITIBA, PR – O empresário Luciano Hang, dono da Havan, emitiu uma nota oficial desmentindo a reportagem do jornal Folha de S.Paulo sobre suposta compra clandestina de mensagens do WhatsApp para a campanha do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL).
Hang afirmou que irá processar o jornal, que terá que provar na justiça a existência de contratos que comprovem a compra das mensagens, conforme afirmou a reportagem divulgada nesta quinta-feira (18). O teor da reportagem, revela em tese que empresas como a Havan teriam adquirido planos de disparo em massa via WhatsApp para promover notícias contra o Partido dos Trabalhadores.
Em uma transmissão ao vivo nas redes sociais, Hang desafiou o jornal a comprovar o conteúdo da matéria e disse que a Folha assume um posicionamento ideológico com o PT.
Em nota oficial, a Havan, através de seus advogados, reafirmaram que a reportagem publicada pela Folha de S.Paulo é mentirosa e tendenciosa. Leia na íntegra:
“A Havan Lojas de Departamentos Ltda. e Luciano Hang, por meio da Nichel, Leal & Varasquim Advogados, vem a público esclarecer o que segue.
O jornal Folha de São Paulo traz hoje em sua manchete de capa matéria afirmando que “empresas bancam disparo de mensagens anti-PT nas redes”. O texto também foi reproduzido na internet sob o título “empresários bancam campanha contra o PT pelo WhatsApp”.
Na parte que menciona a Havan e Luciano Hang, a matéria é falsa. Infelizmente, na mesma proporção em que o periódico assume sua posição ideológica, ele se distancia da verdade.
No afã de produzir conteúdo impactante, a Folha simplesmente desconsiderou os princípios que norteiam um jornalismo sério. A matéria não contém nenhum indício ou prova da afirmação, é um simples boato (mentiroso).
Foi esclarecido ao jornal que a afirmação era inverídica tanto pelas empresas que teriam realizado a veiculação no Whatsapp quanto pelo Luciano. No entanto, a Folha simplesmente ignorou os fatos para publicar um rumor, sem se preocupar em buscar a verdade.
Essa conduta irresponsável levou a publicação da notícia falsa (Fake News) com claro viés ideológico, contendo acusações infundadas contra a Havan e Luciano Hang.
Por isso, a Havan e Luciano Hang esclarecem que não existe nenhum contrato ou pagamento para impulsionamento de conteúdo no Whatsapp, tampouco qualquer ato ilegal. Jamais houve doação não declarada.
Esclarece-se, ainda, que a Folha de São Paulo será processada judicialmente em razão da matéria falsa veiculada hoje.”