Justiça faz 1ª audiência com motorista acusada de provocar acidente com dois mortos em Londrina

Redação
Por Redação 3 min de leitura
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LONDRINA – Aconteceu nesta quarta-feira (21), a primeira audiência do processo contra a motorista acusada de homicídio com dolo eventual por causa de um acidente que deixou dois mortos, em maio deste ano, na avenida Dez de Dezembro, na zona sul de Londrina.

O carro de Daiane Cristina Freire, 37, bateu na traseira da moto onde estavam Jean Goulart Camargo, 26 e Eliede Santos Oliveira, 42. Ambos morreram no acidente que ocorreu no cruzamento da via expressa com a avenida Guilherme de Almeida.

A motorista fez o teste do bafômetro, que apontou que ela estava sob efeito de álcool. A mulher chegou a ser presa, mas pagou fiança e foi solta quatro dias após o acidente.

AUDIÊNCIA

A audiência estava marcada para as 15h no Fórum Criminal de Londrina para ouvir testemunhas de acusação, acionadas pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR), e de defesa, chamadas pelo advogado da motorista. No entanto a audiência teve início somente após as 16h30, porque os dois policiais militares que atenderam a ocorrência, chamados pelo MP-PR como testemunhas de acusação, não tinham comparecido no Fórum.

A juíza então entrou em contato com o Comando da Polícia Militar (PM) e solicitou que eles se dirigissem ao local para participar de audiência. Apenas um policial compareceu ao Fórum e prestou depôs.

Além disso foram ouvidas duas testemunhas de defesa, indicadas pelo advogado da motorista acusada, entre elas um frentista de um posto de combustíveis próximo ao local do acidente. Outras testemunhas ainda devem ser ouvidas em outras cidades.

Daiane está com interrogatório marcado para segunda-feira (26). Ela será a última a ser ouvida nessa fase do processo, que vai definir se ela será ou não julgada em por júri popular. O advogado dela também insiste que no mesmo dia também seja ouvido o PM que atendeu a ocorrência e que faltou na audiência de hoje.

Um recurso já foi protocolado pelo advogado no Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) para que o caso seja julgado como crime de trânsito, o que reduz a pena. O recurso, porém, ainda não foi avaliado pela corte.

Parentes das vítimas acompanharam a audiência vestindo camisetas com fotos das vítimas e cartazes pedindo por justiça.

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Parentes das vítimas acompanharam audiência – Foto: RPC TV

VERSÃO DOS ADVOGADOS

A defesa de Daiane Freire questionou os dados apontados pela perícia em relação à velocidade do carro dela, mas afirmou que irá se manifestar sobre as acusações que ela responde em um momento mais oportuno.

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