A rotina do bombeiro Douglas Queiroz, 33, e da arquiteta Maria Carolina, 33, não é mais a mesma há seis meses. O casal, que vive junto há dez anos, abriu o casamento dois anos antes de conhecer a comerciante Klayse Marques, de 34 anos, por quem se apaixonaram.
Eles vivem juntos desde outubro do ano passado, e ficaram noivos no dia 19 de fevereiro deste ano.
Desde então, a rotina da família passou a ser acompanhada pelas redes sociais, onde acumulam mais de 6 mil seguidores, e mostra as várias facetas de um relacionamento poligâmico, e como eles estão superando o preconceito de parentes e amigos para conquistar a opinião pública.
O trisal diz viver um “relacionamento fechado” – ou seja, só entre eles. O estilo de vida atrai ainda mais curiosos, principalmente agora que Maria Carolina está grávida de cinco meses e meio, e vai compartilhar a maternidade com Klayse. Eles foram entrevistados nesta quarta-feira (30) pelo jornal O GLOBO.
– Nós vivíamos um namoro de novela, bem padrão. Eu só passei a me relacionar com mulheres quando abrimos nosso casamento. Minha vida era bem família tradicional brasileira. Tudo isso chocou muito, nossos familiares não aceitaram de início. Nos abrimos para mostrar que não é bagunça – disse Maria Carolina Queiroz.
A notícia sobre o namoro dos três virou assunto em Londrina, onde o conservadorismo predomina. Enquanto os pais de Maria Carolina e Douglas, tinham medo de que um não estivesse mais gostando do outro, a família de Klayse temia que ela fosse usada pelos dois.
No entanto, o que se passa e uma vida feliz entre os três, e que agora deve ganhar mais um integrante. Eles tiveram a notícia recente de que terão um filho, que será batizado de Henrique. A arquiteta, grávida de cinco meses e meio, diz ter orgulho em dividir a maternidade com Klayse.
– Vamos criar um filho em um contexto de amor. Um filho que já vai crescer com uma mentalidade diferente, sem preconceito e fruto da soma de três pessoas – ressalta Maria Carolina na entrevista ao GLOBO.
HISTÓRIA
Maria Carolina e Douglas namoraram por cinco anos e noivaram por dois antes de se casar. Quando Klayse chegou, os familiares do casal teceram muitas críticas, mas Douglas diz que entre eles tudo aconteceu de uma maneira muito natural.
– Já eramos independentes financeiramente e passamos a sentir muita falta da Kleyse, conversávamos sempre um com o outro e sabíamos que os dois estavam na mesma página. Passamos muito tempo juntos e logo fomos morar juntos. O preconceito também nos uniu – relata o bombeiro.
O bombeiro também conta que antes de Klayse o casal não tinha um casamento desgastado, mas somente sentiam a necessidade de ter outras experiências.
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