LONDRINA – O presidente da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), Marcelo Cortez, concedeu uma entrevista na manhã desta segunda-feira (31) ao programa “Jornal da Manhã”, da Rádio Paiquerê, falando a respeito do aumento da tarifa de transporte coletivo, que entra em vigor já na terça (1º).
Ele praticamente atribuiu a responsabilidade pelo encarecimento da passagem à Transportes Coletivos Grande Londrina (TCGL), autora do pedido de impugnação do edital da nova licitação do serviço, que deveria ter acontecido no último dia 26 (quarta-feira).
“A manutenção do atual contrato, devido à liminar que a TCGL conseguiu [junto ao TCE-PR], nos obriga a nos submeter ainda às regras desse contrato, que são extremamente prejudiciais à população de Londrina. Tivemos que fazer [por isso] a readequação da tarifa, uma vez decorridos os 12 meses”, explicou Cortez ao repórter Lino Ramos, aludindo à cláusula contratual que obriga ao reajuste periódico da passagem de ônibus.
O presidente da CMTU apontou ainda o fim do subsídio oferecido pelo governo estadual sobre o óleo diesel como outro fator preponderante para esse aumento – segundo ele, a volta da cobrança do imposto pelo combustível vai onerar em R$ 0,10 a tarifa paga pelo cidadão. O valor atual, de R$ 4,25, seria portanto apenas “provisório”, podendo recuar para R$ 4,15 caso a isenção do ICMS seja restabelecida.
“O prefeito Marcelo Belinati, no seu decreto de aumento da tarifa, condicionou que tão logo essa questão do óleo diesel seja revista esse valor seja abatido no custo da passagem”, destacou. “Nós esperamos a sensibilidade do novo governador [Ratinho Júnior] para que possa manter a isenção.”