A polícia federal segue investigando os envolvidos nas irregularidades no Ministério da Educação, onde um dos envolvidos é o pastor Arilton Moura que pediu cerca de R$100 mil a um empresário para liberação de um evento da pasta no interior de São Paulo. Outro que é investigado é Gilmar dos Santos que assim como Arilton Moura, aproveitaram do livre acesso ao MEC para pedir propina em troca de favores, ambos estão presos desde está quarta-feira (22).
O empresário, José Brito relatou sobre o ocorrido para a PF, onde estão sendo analisados do Ministério Público Federal para investigação do MEC. Brito mencionou que conseguiu uma reunião com o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, após ter conversado com o ex-gerente da secretária executiva da pasta, Luciano Musse em um hotel.
Na reunião José teve liberação do MEC para fazer o evento na cidade de Nova Odessa (SP). O motivo do evento era atrair investimento de terceiros. Ao conseguir o aval para realização do evento, José Brito foi procurado pelo pastor que pediu o montante de R$100 mil como colaboração por ser uma ponte para o empresário.
Pressionado o empresário emitiu nota fiscal, pela prefeitura de Piracicaba, onde consta as passagens de avião nos nomes de Gilmar, Arilton, Luciano e Helder. Além disso, foram identificados registros bancários de R$20 mil reais na conta de Luciano Freitas, na época o atual gerente de projetos do MEC, também o depósito de R$30 mil para Helder Diego da Silva Bartolomeu.
As defesas dos investigados, logo após as suas prisões negaram qualquer tipo de movimentação irregular ou de transações para benefício próprio. Nesta quinta, os presos foram soltos por decisão da Justiça. A polícia Federal segue investigando os fatos para identificar ainda mais irregularidades e está aberta a receber denúncias sobre os envolvidos.
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