A Polícia Civil do Paraná descartou hoje que a morte do tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, não se enquadra, juridicamente em crime de motivação política. Marcelo foi morto em Foz do Iguaçu em sua festa de aniversário (09/07) com temática do PT, mas a Polícia Civil determinou nenhum tipo de envolvimento com crime de motivação política.
O agressor, Jorge José da Rocha Guaranho, de 38 anos foi indiciado por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e causar perigo comum).
A delegada do caso Camila Cecconello disse que: “não há provas de que foi um crime de ódio pelo fato de a vítima ser petista”. Ela continua dizendo que a motivação da briga foi por questões políticas, conforme a discussão ficou mais intensa a violência armada, se tornou um assunto pessoal. O assassino teria voltado a festa pois se sentiu humilhado pela vítima.
Delegada concluiu dizendo:
“Não podemos dizer que o autor voltou lá porque ele queria cessar os direitos políticos ou atentar contra os direitos políticos daquela pessoa. Concluímos que foi algo que acabou se tornando pessoal entre duas pessoas que discutiram, claro, por motivações políticas.”
As informações foram divulgadas por entrevista coletiva da Secretaria de Segurança Pública do Paraná e da Polícia Civil, nesta quinta-feira (15).
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