Maternidade de Londrina está com obras atrasadas há quase dois anos

Prefeitura não consegue concluir reforma da unidade e construtora responsável pelo contrato pediu rompimento por causa da inércia.

Derick Fernandes
3 min de leitura
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Maternidade: obras atrasadas e descaso com a saúdeFoto: CBN / Londrina

As obras da Maternidade Municipal Lucilla Ballalai em Londrina estão perto de completar dois anos de atraso, e irão ficar mais caras ao bolso do contribuinte. Isso porque a construtora responsável pelos serviços, acusa a prefeitura de inércia em relação ao contrato de execução dos trabalhos, que pode ser rompido após um pedido da empresa.

O atraso se soma a outras obras municipais que estão paradas por falhas relacionadas à licitação e execução dos contratos, citando como exemplo a nova sede do SAMU, Cidade Industrial de Londrina, e ainda o posto de saúde da Vila Fraternidade.

Outras obras caminham a passos lentos e já causam grande transtorno, como a trincheira no cruzamento das avenidas Leste-Oeste e Rio Branco, que, conforme o contrato devem ser entregues em janeiro de 2023, mas há 5 meses do prazo, parece que a construção evoluiu pouco desde que as obras tiveram início ainda em janeiro do ano passado.

De acordo com a Tekenge Engenharia, as obras na maternidade tiveram início em 2019 e deveriam ter sido entregues em outubro de 2020. Mas o que se vê até agora é o arrasto para que o local seja finalmente concluído. O contrato original previa que a execução da reforma deveria acontecer em 420 dias – o que por fim, não ocorreu.

A prefeitura, para evitar o rompimento do contrato na maternidade, estuda oferecer reequilíbrio financeiro do contrato com a construtora, mas o impasse está longe de chegar ao fim. Em outras palavras, o custo total que seria de R$ 6,8 milhões pode subir, já que com o atraso causado pelo município, os preços de insumos e materiais tiveram reajuste, inviabilizando a execução com o valor contratado inicialmente.

Na avaliação do secretário de obras, João Verçosa, o rompimento contratual solicitado pela Tekenge, se consagrado, levaria a um “desastre” no que foi feito até agora. Seria necessária uma nova licitação para então, escolher uma empresa para finalizar a execução. Isso ensejaria em mais dinheiro gasto, e também mais tempo – já que o prazo de um processo desses é de no mínimo três meses, caso não haja nenhum questionamento.

Na última medição feita em maio, as obras já estavam 80% concluídas. O valor repassado até agora à Tekenge é de R$ 5,5 milhões.

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