TSE cassa mandato dos vereadores Rubens Franzin e Paulo César, de Arapongas

Eles perderam o cargo após denúncias de fraude na cota eleitoral reservadas para mulheres nas eleições 2020.

Redação
Por Redação 1 comentário 3 min de leitura
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Paulo César e Rubens Franzin foram cassados pelo TSE.Foto: Arquivo

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou na terça-feira (16) os registros de candidaturas dos vereadores Paulo César de Araújo, conhecido como Pastor do Mercado, e do presidente da Câmara Municipal de Arapongas, Rubens Franzin Manoel, o Rubão, amdos do União Brasil.

A Corte Eleitoral acatou uma denúncia de irregularidades na cota reservada às mulheres na disputa de 2020 e determinou a anulação de todos os votos obtidos pelo partido na chama registrada pelo então Democratas (DEM), atual União Brasil.

Os vereadores afirmaram que não atuaram na organização do partido e da chapa, e que devem apresentar recurso contra a decisão.

Os ministros decidiram reformar a sentença do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR). O relator do caso no TSE foi o ministro Sérgio Banhos.

Os nomes que assumirão as cadeiras serão definidos depois da recontagem dos votos.

Investigação

A ação foi protocolada pela coligação “Competência e Transformação Valorizando Você, Cidadão”, do diretório municipal do Podemos de Arapongas, pelo candidato Décio Roberto Rosaneli.

No requerimento eles pediram a ‘nulidade dos votos recebidos por todos os candidatos ao cargo de vereador de Arapongas pelo Partido Democratas (DEM)”, além disso, eles pediram também a desconstituição dos diplomas dos candidatos da legenda para o cargo.

O diretório do Podemos e o vereador Rosaneli citaram registros de candidaturas ‘laranjas’ para o partido Democratas driblar as regras eleitorais quanto a proporção entre candidatos masculinos e femininos, conforme determina a lei.

Conforme o pedido, 11 candidatos da legenda não usaram recursos financeiros e nem fizeram propagandas eleitorais durante a campanha.

O que dizem os citados

Por meio de nota, a assessoria jurídica de Rubens Franzin disse que os parlamentares e candidatos não atuaram na organização do partido e da chapa dos vereadores, pois “estavam focados na realização de suas respectivas campanhas eleitorais”.

A defesa declarou ainda que a “cota de gênero é importante à democracia” e que os vereadores estão reunidos para estudar hipóteses para apresentação de recurso.

O vereador Paulo César de Araújo também mencionou que vai recorrer da decisão. Já o partido União Brasil não se manifestou.

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