O Ministério dos Transportes está em fase de análise para lançar parcerias público-privadas (PPPs) visando colocar em funcionamento sete linhas de trens regionais em todo o país, incluindo o tão aguardado “Trem Pé Vermelho” que ligaria Londrina a Maringá, no Paraná. Este projeto foi anunciado há 14 anos pelo Governo do Estado, mas acabou sendo engavetado durante o governo Michel Temer.
A proposta do trem entre Londrina e Maringá começou a ser discutida em 2009, na gestão do então governador Roberto Requião. Na época, as universidades estaduais do Paraná se uniram ao presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, para debater a reintrodução do transporte ferroviário de passageiros.
O “Trem Pé Vermelho” é uma iniciativa esperada com grande expectativa, pois promete facilitar a conexão entre essas duas cidades importantes do Paraná, melhorando o transporte de pessoas e mercadorias na região. Além disso, a revitalização das ferrovias é vista como uma alternativa de mobilidade e transporte.
Além do “Trem Pé Vermelho”, o governo federal está considerando PPPs para outras regiões do país, interligando cidades como Brasília (DF) e Goiânia (GO), Pelotas e Rio Grande (RS), Duque de Caxias, Itaboraí e Niterói (RJ), Salvador e Feira de Santana (BA), Fortaleza e Sobral (CE), e São Luís e Itapecuru Mirim (MA).
A proposta do governo é aproveitar as ferrovias já existentes, que atualmente estão subutilizadas ou em estado precário de manutenção, para estabelecer as futuras linhas de transporte de passageiros. No entanto, isso requer investimentos significativos na recuperação e modernização das estradas de ferro.
Atualmente, o Brasil conta com apenas duas linhas regulares de transporte de passageiros por trem: a Estrada de Ferro Vitória-Minas, que liga Belo Horizonte à capital do Espírito Santo, e a Estrada de Ferro Carajás, que conecta São Luís (MA) a Parauapebas (PA).
A reativação do “Trem Pé Vermelho” e de outras linhas ferroviárias pode ser um passo importante para o fortalecimento do transporte ferroviário no país.
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