O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) formou maioria para negar recurso do ex-deputado e ex-procurador da Lava Jato Deltan Dallagnol (Podemos-PR) contra a decisão que cassou seu mandato em maio. O julgamento está sendo realizado em sessão virtual que vai até hoje, 14.
Com os votos dos ministros Alexandre de Moraes, Benedito Gonçalves, André Tavares, Raul Araújo e Cármen Lúcia, a Corte eleitoral manteve a cassação do mandato de Dallagnol por unanimidade. Os ministros Floriano Azevedo e Kássio Nunes Marques ainda não se manifestaram.
O TSE derrubou o registro de candidatura do ex-procurador por considerar que ele tentou burlar a Lei da Ficha Limpa. Em maio, os ministros entenderam que Deltan pediu exoneração do cargo para evitar uma eventual punição administrativa, que poderia torná-lo inelegível.
Para a defesa de Dallagnol, a Corte eleitoral fez “suposições” ao concluir que ele tentou burlar a Lei da Ficha Limpa. A defesa também argumentou que a exoneração do ex-procurador foi motivada por motivos pessoais, e não para evitar uma punição administrativa.
Com a manutenção da cassação, Dallagnol não poderá disputar eleições por oito anos.
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