Ao longo das décadas, o futebol brasileiro passou por diversas mudanças. As equipes nacionais, apesar de terem bons jogadores, sentiam uma grande dificuldade em competições continentais, em destaque a Libertadores da América. A prova disso, é que nenhum time conseguiu vencer a competição por mais de 3 vezes.
No entanto, com o passar do tempo, as equipes brasileiras têm conseguido grandes avanços em relação à construir uma “hegemonia” no continente. Nas últimas 6 edições, 5 delas tiveram campeões brasileiros e mais do que isso, em três das últimas quatro finais, tivemos somente times brasileiros na decisão. Isso mostra que o futebol nacional está se distanciando do nível dos demais países sul-americanos.
O recente título do Fluminense frente ao Boca Juniors consolidou essa hegemonia do futebol brasileiro. O enfraquecimento dos outrora rivais da América do Sul, como os uruguaios e argentinos, tem sido um fator importante no distanciamento entre eles e as equipes brasileiras. Ainda que o Boca Juniors tenha feito uma boa campanha e até eliminado o favorito Palmeiras, a diferença de qualidade entre os argentinos e o Fluminense ficou totalmente evidenciado não só no jogo final, mas durante toda a Libertadores.
Como as equipes brasileiras conseguiram atingir esse nível na Libertadores?
Não há como mencionar o futebol sem falar de questões econômicas relevantes. As finanças das equipes são amplamente influenciadas por fatores econômicos e, dessa forma, entram também questões políticas que são intrínsecas de cada país.
A disparidade econômica na capacidade de investimento de grandes times brasileiro é muito grande em relação a outras equipes do continente. Flamengo, Palmeiras, Fluminense e muitos outros clubes são capazes de contar com um grande orçamento para contratação de jogadores. Essa diferença se faz presente em campo, os times brasileiros contam com elencos mais competitivos e se sobressaem por isso.
A diferença financeira também se deve a fatores como premiação de torneios – como a Copa do Brasil – e grandes contratos de patrocínio, que envolvem parcerias com as mais diversas empresas, desde entidades financeiras, até mesmo sites de apostas esportivas, como as apostas online NetBet, Sportingbet e Bet365. Tudo isso favorece o cenário atual que tende a permanecer assim por algum tempo.