Uma estudante universitária morreu após passar mal em uma festa de música eletrônica no sábado (15), no bairro Prado Velho, em Curitiba. O caso foi encaminhado para a Delegacia de Proteção à Pessoa (DPP) e a polícia não confirmou a investigação da morte como um suposto envenenamento.
Larissa Rodrigues Campos, de 20 anos, foi ao Carnavibe, festa de Carnaval com música eletrônica, com alguns amigos. Segundo nota da empresa que promoveu o evento, a estudante de engenharia química começou a passar mal logo após dar entrada na festa e teve atendimento inicial no ambulatório.
“Ela foi encaminhada para o Hospital Cajuru, seguindo os procedimentos exigidos em casos com essa complexidade. A organização do evento se coloca à disposição dos familiares e das autoridades responsáveis para ajudar em tudo o que estiver ao nosso alcance”, diz trecho da nota.
Apesar do suporte médico no hospital, a jovem não resistiu aos sintomas e morreu. Segundo familiares, a estudante sofreu duas paradas cardíacas. Um laudo do IML (Instituto Médico Legal) de Curitiba deve ser emitido nos próximos 30 dias e irá apontar a causa da morte de Larissa.
TESTEMUNHAS AFIRMAM QUE ESTUDANTE TOMOU ECSTASY
Segundo a delegada Camila Cecconello, da PCPR (Polícia Civil do Paraná) e responsável na investigação do caso, testemunhas afirmaram que a estudante tomou entorpecentes antes de entrar no pré-carnaval de música eletrônica que acontecia em Curitiba. ”
Segundo relatos, ela teria ingerido substância entorpecente, a princípio ecstasy, e isso poderia ter causado nela um infarto enquanto ela estava na festa”, conta ela.
A delegada ainda declarou que as investigações continuam para saber qual a quantidade de droga que a estudante ingeriu e se, de fato, foi uma overdose. “Ela estava com um grupo de amigos e o que se relata é que ela teria adquirido drogas antes de entrar na festa, ainda na fila, até então de uma pessoa desconhecida”, finaliza.
*Paraná Portal