A Polícia Militar prendeu em flagrante o motorista da caminhonete S10 envolvida em um trágico acidente na tarde domingo (13) em Ivaiporã, no Norte Central do Paraná, em que morreram um casal e a filha deles, uma bebê de apenas 1 ano.
Segundo apurado pela reportagem, o motorista é o empresário Claudemir Nardini, de 41 anos. Ele é proprietário de um posto de combustíveis na PR-466 entre Ivaiporã e Jardim Alegre e dirigia sob o efeito de bebida alcoólica no momento do acidente.
Testemunhas contaram que o motorista da S10 desceu a rua Emílio Ganzert, onde aconteceu a tragédia, em alta velocidade. Em determinado trecho da rua o motorista perdeu o controle do veículo e ‘rampou’ sob o Fiat Uno em que as vítimas estavam.
A violência do acidente fez com que parte do teto do carro fosse arrancado; Uma das rodas dianteiras da caminhonete também foi arrancada, e a frente do veículo ficou totalmente destruída. Claudemir foi o único a sair ileso do local da batida.
Os mortos, por sua vez, foram identificados como Lucas Bueno Farias, de 22 anos, a esposa dele, Jaqueline Toledo Vieira, de 22 anos, e a filha do casal, Heloísa Vieira Bueno, de 1 ano de idade. Lucas trabalhava como jardineiro e fazia bicos com pequenos fretes. Recentemente ele também passou a trabalhar em um açougue em Ivaiporã; A família voltava para casa após um domingo de passeio quando houve a batida.

PRISÃO EM FLAGRANTE
Populares tentaram linchar Claudemir após o acidente. Temendo por sua integridade física, ele fugiu do local da batida, mas foi detido logo em seguida pela Polícia Militar na casa de um conhecido dele localizada a 100 metros de onde houve a colisão.
Levado à delegacia, o homem foi submetido ao teste do bafômetro, que identificou 0,79 mg/l de álcool no sangue. Preso em flagrante, em seu depoimento Claudemir disse inicialmente que não viu o carro, e que só teria escutado um “impacto”.
Nos seus perfis nas redes sociais, o empresário exibe várias imagens em que aparece consumindo bebidas alcoólicas.
Até o fechamento da reportagem ele permanecia preso à disposição da Justiça.