Escolas particulares fazem pressão pelo retorno das aulas em Londrina

Redação
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24Horas Fundo

Diretores, professores e pais de alunos matriculados em escolas particulares de Londrina estão pressionando a Prefeitura para permitir o retorno das aulas presenciais na rede. Um projeto de lei que definia as escolas como serviço essencial chegou a ser vetado pelo prefeito Marcelo Belinati (PP) e provocou ainda mais protesto dos profissionais da área.

Neste sábado (16) motoristas de vans escolares participaram de uma carreata em Londrina pelo retorno das aulas. Eles defendem que, com medidas proteção, não haverá proliferação do coronavírus, cujo os casos estão subindo em todo o Brasil. Outro argumento apresentado e que sem o retorno das aulas em escolas particulares, os empregos dos trabalhadores estão em risco.

Apesar da pressão, Belinati não cedeu aos pedidos e manteve a posição de suspender as atividades escolares na rede pública e particular. A suspensão também é defendida pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) que no ano passado já havia ingressado com uma ação do tipo, depois que profissionais e alunos de uma escola de Londrina foram infectados pela Covid-19.

Na semana que vem, uma reunião com técnicos da Secretaria Municipal de Educação e de Saúde vai discutir a demanda. Os profissionais do setor esperam obter uma resposta com a data definida para o retorno das aulas presenciais. A proposta apresentada é para que, pais que não quiserem mandar seus filhos para o colégio, continuarão a serem atendidos com aulas remotas.

VETO

Na sexta-feira (15) o prefeito Belinati já havia vetado o projeto de lei para retorno das escolas como serviço essencial. No texto da proposta, a escola é classificada como serviço essencial à vida e a saúde. No entanto, em seu veto, Belinati descreveu que mesmo sendo um serviço essencial à vida, os critérios de saúde que mantém as aulas suspensas não podem ser definidos em projeto de lei, uma vez que se embasa em levantamentos científicos.

Atualmente, a recomendação é para que as aulas continuem suspensas, até que haja quantidade considerável de profissionais de educação vacinados com a vacina contra a Covid-19. O início da aplicação da vacina é aguardada para a próxima semana no Paraná.

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