A líder de Mianmar, Aung San Suu Kyi, foi alvo de um golpe de militar na manhã desta segunda-feira (01) e foi presa pelo exército do país. Generais foram nomeados para o poder, e o país teve decretado estado de emergência por 1 ano.
Além da chefe de estado, outras lideranças civis também foram presas. O aeroporto internacional do país foi fechado até 30 de maio.
O exército anunciou a tomada de poder na TV Myawaddy, controlada pelos militares. Eles alegaram que as detenções são resposta a suposta “fraude eleitoral”. Os militares prometeram eleições “livres e justas” em um ano.
GOVERNO BRASILEIRO
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores afirmou que o governo brasileiro acompanha os desdobramentos da situação em Mianmar e que espera o rápido retorno da democracia ao país asiático.
“O Brasil tem a expectativa de um rápido retorno do país à normalidade democrática e de preservação do estado de direito.”
O país tem uma pequena comunidade de brasileiros. Segundo o ministério, a embaixada em Yangon informou que a comunidade está bem, em segurança e recomenda que todos fiquem em casa e evitem deslocamentos desnecessários.