Empresário mata família inteira e depois comete suicídio em Porto Alegre

Redação
Por Redação 1 comentário 3 min de leitura
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Octávio matou a tiros toda a família, e se matou - Foto: Arquivo pessoal

Um crime chocante consternou moradores do bairro Santa Tereza em Porto Alegre na manhã desta quarta-feira (27). Cinco pessoas da mesma família foram encontradas mortas no interior de um sobrado de luxo na rua Dona Maria, com marcas de tiros.

O autor dos disparos foi identificado como sendo Octávio Driemeyer Júnior, de 44 anos. Octávio, que é empresário, se matou depois de atirar na esposa, Lisandra Lazaretti Driemeyer, de 45, no filho Enzo Lazaretti Driemeyer, 14, na mãe Delci Driemeyer, 79, e na sogra Geraldina Lazaretti, de 81 anos.

Uma empregada da família que estava no imóvel conseguiu fugir do local ao ouvir os gritos e disparos.

Policiais Militares da Brigada da Militar do Rio Grande do Sul foram acionados e isolaram a área para o trabalho do Instituto-Geral de Perícias (IGP). Uma equipe foi Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil também esteve na cena do crime.

Segundo o delegado Leandro Bodóia, o crime ocorreu por volta das 7h30, horário em que a BM foi acionada pelo zelador e por vizinhos que ouviram os disparos.

— Duas pessoas estavam no mesmo quarto: a sogra e a mãe. Uma delas recebeu o primeiro disparo. A sogra teria, em tese, se acordado e aparentemente foi se defender… Ela tem uma lesão na mão — relatou.

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Crime aconteceu em sobrado de luxo em Porto Alegre – Foto: Correio do Povo

DEPOIMENTOS

A empregada que escapou de ser morta disse que o empresário ofereceu medicamentos a ela, mas ela não viu se outros membros da família tomaram algum tipo de medicamento. Isso levanta a hipótese de Octávio ter premeditado o crime e dopado a família antes da chacina.

A polícia investiga ainda se a motivação do crime está relacionada a situação financeira do empresário, que estaria bastante endividado. Ele era dono de uma distribuidora de alimentos em Canoas e era pressionado por credores para o pagamento das pendências.

“Na apuração preliminar, a gente verificou que teria ocorrido uma outra motivação que não a questão do convívio familiar. A princípio, não está relacionada à violência doméstica ou familiar”, afirmou por sua vez o diretor da Divisão de Homicídios do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Eibert Moreira Neto.

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