O atacante Robinho, de 37 anos, e o amigo dele Ricardo Falco, foram condenados em última instância pela Justiça da Itália por estupro coletivo contra uma jovem de origem albanesa em uma boate de Milão em 2013.
A Corte de Cassação de Roma negou o recurso apresentado pelos réus e confirmou as condenações anteriores, determinada em nove anos de prisão para cada.
Robinho e outros quatro brasileiros acusados participaram do estupro, agora confirmado pela Justiça. Escutas telefônicas autorizadas pela investigação ajudaram na constatação dos fatos. A informação foi confirmada pelo advogado da vítima, Jacopo Gnocci.
Uma das escutas foi colocada em um carro, que flagrou uma conversa entre Robinho e seus amigos, comentando sobre o episódio contra a jovem albanesa.
EXTRADIÇÃO
Mesmo com a condenação, Robinho, que está no Brasil, não poderá ser extraditado, já que a lei não permite a extradição de brasileiros.
A justiça italiana pode recorrer à Polícia Internacional (Interpol) para prender o jogador caso ele viaje ao exterior.
Robinho foi condenado em segunda instância no dia 10 de dezembro de 2020.
À época, a defesa de Robinho afirmou que, “neste, como em muitos processos deste tipo, o perigo real é confundir direito com moral” e alegou que a relação dos acusados com a vítima foi concensual.
Procuradas pela CNN, as defesas de Robinho e da vítima ainda não tinham comentários sobre a condenação em última instância.