A Companhia de Desenvolvimento de Londrina (Codel), que é subordinada à prefeitura, anunciou através do Instagram que pretende gastar R$ 5 milhões para construir um marco alusivo aos 90 anos de Londrina, que serão comemorados em 10 de dezembro de 2023.
A proposta é que a população participe da escolha sobre em qual ideia o dinheiro será aplicado, e ainda convida empresários a participarem fazendo doações.
Embora salutar a intenção, as controvérsias são maiores que a grande ideia de construir um monumento. O Marco Zero, local onde Londrina começou em 1934 está completamente abandonado e hoje não passa de um matagal no meio da cidade, frequentado por usuários de drogas e pessoas má intencionadas.
Este sim, talvez, seria um grande presente para os 90 anos de Londrina. Quem sabe o empenho para a revitalização total e a transformação do Marco Zero em um local de lazer não possa ser mais simbólico do que a construção de um monumento, a ser abandonado futuramente na beira de um lago ou uma praça qualquer.
Não há simbolismo maior para a proposta da Codel, senão o Marco Zero e os pontos tradicionais de Londrina, que foram esquecidos pelos gestores ou estão em decadência.
Entre outras sugestões apresentadas, também estão a conclusão do Teatro Municipal de Londrina, que se findou em apenas um esqueleto na Avenida Dez de Dezembro, ou ainda o início das atividades no Museu de Arte, além da revitalização do Teatro Zaqueu de Melo.
Ideias não falta. Basta a Codel escolher.
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