Duas empresas se habilitaram para participar da segunda licitação para a implantação da Cidade Industrial de Londrina, na zona norte da cidade. O primeiro certame que aconteceu em 2020 acabou com o rompimento do contrato entre a prefeitura e a empreiteira por atrasos nas obras, o que culminaram em seu completo abandono.
Em outubro de 2020 o valor anunciado para o investimento na “CILON” era de quase R$ 24 milhões – recursos obtidos em um convênio firmado com o Governo do Estado. Dois anos depois, esse montante não paga o projeto, que teve um acréscimo orçamentário de R$ 18 milhões e ficou bem mais caro.
A prefeitura vai pagar para a empresa vencedora da segunda licitação quase R$ 42 milhões para a conclusão da prometida obra, que nas palavras do prefeito, gerará mais de cinco mil empregos diretos em Londrina e contará com 90 lotes industriais – quase todos com interessados.
Os participantes da licitação são o consórcio CIL formado pelas empresas Gaissler Moreira, de Turvo, e Obra Prima Engenharia, de Londrina e a empreiteira Tapalam Construções, com sede em Apucarana, no Vale do Ivaí.
O consórcio CIL apresentou a menor proposta de R$ 36.721.789,75 enquanto a Tapalam diz que termina a obra por R$ 41.441.037,55. O valor máximo da licitação é de R$ 41.986.866,82.
A próxima fase é análise dos documentos das propostas e abertura de prazo para recursos de outras empresas. A prefeitura admite que esperava ter mais participantes no certame, inclusive, com um maior número de companhias locais. Mas superado isso, o objetivo final é tirar do papel a Cidade Industrial, projeto que patina há vários anos e é de grande interesse econômico local.
O espaço terá infraestrutura com pavimentação asfáltica, esgoto, iluminação, além da capacidade para receber até 90 empresas em lotes de 2 a 6 mil metros. A venda dos terrenos será iniciada logo após o início das obras e vai levar em conta questões como número de empregos gerados, operações e questões técnicas e ambientais.
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