Dólar opera em alta e chega a R$ 4,47 por medo do coronavírus

Derick Fernandes
2 min de leitura
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O Ibovespa opera em queda em meio à forte aversão ao risco nas Bolsas pelo mundo. No horário acima caía -2,04% aos 103.561 pontos.

As Bolsas na Europa têm forte baixa nesta quinta-feira (27). Nos Estados Unidos, os futuros sinalizam uma abertura no negativo.

Os mercados continuam repercutindo o impacto na economia da epidemia do novo coronavírus. Empresas gigantes estão revendo suas estimativas de lucro e projeções de crescimento por causa epidemia.

O dólar tinha alta de +0,54%: compra/venda: R$ 4,4756 / R$ 4,4761.

PRODUÇÃO AFETADA

Nas últimas semanas, o mercado financeiro em todo o mundo tem atravessado turbulências em meio ao receio do impacto do coronavírus sobre a economia global. Além da interrupção da produção em diversas indústrias da China, a disseminação da doença na Europa e a confirmação do primeiro caso no Brasil indicam que outras economias podem reduzir a atividade por causa do vírus.

Com as principais cadeias internacionais de produção afetadas, indústrias de diversos países, inclusive do Brasil, sofrem com a falta de matéria-prima para fabricarem e montarem produtos. A desaceleração da China também pode fazer o país asiático consumir menos insumos, minérios e produtos agropecuários brasileiros. Uma eventual redução das exportações para o principal parceiro comercial do Brasil reduz a entrada de dólares, pressionando a cotação.

Entre os fatores domésticos que têm provocado a valorização do dólar, está a decisão recente do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de reduzir a taxa Selic – juros básicos – para 4,25% ao ano, o menor nível da história. Juros mais baixos desestimulam a entrada de capitais estrangeiros no Brasil, também puxando a cotação para cima.

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