A Petrobras anunciou ontem (14) o aumento do preço do gás de cozinha, item de primeira necessidade na casa das famílias brasileiras. O aumento de 6% passa a refletir a partir de amanhã (16) e o preço médio do botijão que atualmente está custando R$ 95 deve superar R$ 100.
Para não pagar mais caro no botijão o consumidor precisa pesquisar muito. A diferença do preço de uma distribuidora para outra pode variar. O Portal 24H fez uma pesquisa em Londrina, Cascavel, Maringá e Curitiba para apurar o valor médio nesta terça-feira (15) e o preço para qual vai subir a partir de amanhã.
Em Londrina, o valor médio do botijão até hoje é de R$ 95 e com desconto, o consumidor consegue adquiri-lo por R$ 92. A reportagem contatou distribuidoras nas cinco regiões da cidade (Leste, Oeste, Norte, Sul e Centro) e identificou que o preço que será cobrado a partir de quarta-feira já virá com o reajuste e portanto, o botijão passa do preço atual para R$ 100.
Claro que é possível encontrar valores mais caros ou até mais baratos. Além disso, o pagamento à vista, com cartão, dinheiro e até parcelado refletem no valor final do produto.
CASCAVEL: O valor médio do preço do gás até esta terça era de R$ 96. Com o aumento o preço deve ficar entre R$ 100 e R$ 108.
MARINGÁ: Na cidade, até hoje o valor de um botijão P13 estava em média R$ 95. Com o reajuste, ele deve passar a custar em média R$ 100.
10% DO SALÁRIO
Com o salário mínimo em R$ 1.100,00 o valor atualizado do botijão chega a custar 10% dos rendimentos de quem recebe apenas um salário. Se uma família usa até dois botijões por mês, esse custo sobe para 20% do salário mínimo em vigência no Brasil.
O peso no bolso do consumidor é justificado pela alta da inflação, influenciada também pelo preço do dólar e os reflexos provocados pela pandemia de Covid-19.
A Petrobras, empresa do Governo Federal que controla os preços, disse ser contra a política de aumento:
“Importante reforçar o posicionamento da Petrobras que busca evitar o repasse imediato para os preços internos da volatilidade externa causada por eventos conjunturais. Nossos preços seguem buscando o equilíbrio com o mercado internacional e acompanham as variações do valor dos produtos e da taxa de câmbio, para cima e para baixo”, afirma a companhia, em comunicado.
VALOR MÉDIO NAS CAPITAIS
– Acre (AC):
Rio Branco – R$ 110,00
– Alagoas (AL):
Maceió – R$ 100,00
– Amapá (AP):
Macapá – R$ 115,00
– Amazonas (AM):
Manaus – R$ 96,50
– Bahia (BA):
Salvador – R$ 100,00
– Ceará (CE):
Fortaleza – R$ 96,00
– Distrito Federal (DF):
Brasília – R$ 116,00
– Espírito Santo (ES):
Vitória – R$ 115,00
– Goiás (GO):
Goiânia – R$ 98,00
– Maranhão (MA):
São Luís – R$ 93,00
– Mato Grosso (MT):
Cuiabá – R$ 111,00
– Mato Grosso do Sul (MS):
Campo Grande – R$ 92,00
– Minas Gerais (MG):
Belo Horizonte – R$ 85,00
– Pará (PA):
Belém – R$ 102,00
– Paraíba (PB):
João Pessoa – R$ 96,00
– Paraná (PR):
Curitiba – R$ 96,00
– Pernambuco (PE):
Recife – R$ 98,00
– Piauí (PI):
Teresina – R$ 100,00
– Rio de Janeiro (RJ):
Rio de Janeiro – R$ 90,00
– Rio Grande do Norte (RN):
Natal – R$ 98,00
– Rio Grande do Sul (RS):
Porto Alegre – R$ 105,00
– Rondônia (RO):
Porto Velho – R$ 100,00
– Roraima (RR):
Boa Vista – R$ 115,00
– Santa Catarina (SC):
Florianópolis – R$ 108,00
– São Paulo (SP):
São Paulo – R$ 90,00
– Sergipe (SE):
Aracaju – R$ 91,00
– Tocantins (TO):
Palmas – R$ 90,00