O governo do Paraná deve enviar até abril ao Tribunal de Contas da União (TCU) os editais para os leilões de arrendamento de mais duas áreas do Porto de Paranaguá.
Juntas, envolvem investimentos da ordem de R$ 2,1 bilhões, e cada um têm sido estudada por cerca de sete grupos operadores. As informações são do Estado de S.Paulo.
As duas áreas são denominadas PAR14 e PAR15, e serão destinadas à movimentação de granéis sólidos vegetais – um dos pontos fortes de Paranaguá.
As áreas misturam estruturas que já estão em operação com áreas “greenfield”, ou seja, que serão desenvolvidas do zero. Os investimentos previstos são de R$ 800 milhões e de R$ 1,3 bilhão, respectivamente.
A autoridade portuária paranaense já concedeu outras áreas, como a PAR32 e a PAR50.
Ambas tiveram o arrendamento arrematado pela empresa FTS Participações, em leilões realizados no ano passado e na sexta-feira passada na Bolsa de São Paulo.
INVESTIMENTOS
Além das áreas que serão arrendadas, outros projetos estão em andamento no Porto de Paranaguá. Um deles é o moegão – uma central logística de trens – proposta que teve início ainda na gestão de Luiz Dividino à frente da Portos do Paraná, antiga APPA.
O porto paranaense desde 2015 atingiu sucessivos recordes, com alta histórica na gestão de Dividino. Na época, a diretoria empresarial era chefiada por Lourenço Fregonese, o que culminou na chegada de novos exportadores à Paranaguá.
Fregonese foi um dos responsáveis por exemplo pela chegada da Klabin, que instalou uma unidade logística na cidade e impulsionou a geração de emprego e do recolhimento de impostos.
Frente ao Porto, em 2017 por exemplo, o terminal paranaense era responsável por 40% de todo adubo utilizado no Brasil. Naquele ano foram 51,5 milhões de toneladas totais de mercadorias movimentadas.
Paranaguá ainda experimentou no período um melhor trato logístico, com os novos acessos ao Pátio de Triagem, a requalificação da Avenida Bento Rocha e a alça de acesso da BR-277.
Era para ter sido feito ainda dois viadutos na entrada da cidade, mas com a mudança da gestão, os projetos acabaram não saindo do papel, porém, a eficiência da administração já estava instalada e recordes continuaram sendo atingidos até 2022, com 58 milhões de toneladas de produtos transitadas por Paranaguá.
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