Na noite desta terça-feira (25), a Argentina recebeu o Brasil no Estádio Monumental, em jogo válido pela 14ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, onde aplicou a maior goleada já sofrida pela Seleção brasileira nessa fase preliminar. A vitória isolou ainda mais a Albiceleste na liderança da tabela de classificação geral, tendo agora 31 pontos, com 10 vitórias, 1 empate e 3 derrotas.
A noite inspirada da atual campeã do mundo expôs as diferenças entre as equipes, colocando em campo frete a frente uma seleção organizada taticamente, mais entrosada e melhor preparada, contra um Brasil ainda em reformulação, ainda buscando um padrão ao time montado por Dorival Junior.
Como foi o jogo?
Um primeiro tempo eletrizante, com inicio avassalador da seleção argentina, que logo aos 3′ minutos abriu o placar com a joia Julián Álvarez, que recebeu passe de Almada dentro da grande área, passou por Murillo e Arana e bateu na saída de Bento, que não teve chance de chegar nela para evitar o gol precoce.
Como balde de água fria posto em cima da seleção brasileira, os argentinos aproveitaram o bom momento para continuar as investidas no sistema defensivo montado por Dorival para o super clássico, e aos 12′ veio o segundo golpe, com cruzamento de Molina pela direita, rasteiro, passando por todos até encontrar os pés de Enzo Fernández, que apenas empurrou para aumentar a vantagem.
Com 2 a 0 no placar, a torcida da casa já soltava os gritos de “Olé”, se aproveitando do domínio que a atual campeã mundial tinha sob a seleção canária, ainda aos 15′ do primeiro tempo. Mas em um vacilo do zagueiro Cristian Romero, Matheus Cunha rouba a bola na intermediária e bate no canto direito de Dibu Martínez, diminuindo para o Brasil aos 26′.
O que parecia ser um esboço de uma possível reação brasileira, não levou tempo para voltar a realidade da partida: Uma Argentina melhor organizada, que retomou controle das ações ofensivas em seguida a gol sofrido, e aos 36′ voltou a marcar, desta vez com Mac Allister, que se antecipou ao goleiro Bento em jogada aérea e marcou o terceiro da Albiceleste.
Um segundo tempo para selar o massacre
Mesmo com a tentativa de retomada de Dorival com as substituições ainda no intervalo, tirando Murillo, Joelinton e Rodrygo, para colocar Léo Ortiz, João Gomes e Endrick, a seleção Pentacampeã não conseguiu demonstrar forças para tentar equilibrar a partida, se mantendo abaixo do desempenho de sua rival.
Novamente aos 3′ minutos, mas dessa vez da segunda etapa, Julián Álvarez aproveitou desvio para traz de Léo Ortiz e tentou encobrir o goleiro Bento, que conseguiu se recuperar no último segundo espalmando a bola para fora, cedendo o escanteio.
Tagliafico aos 15′ recebeu cruzamento de Enzo na área e assustou com cabeceio que passou raspando a trave do Brasil, mantendo a alta pressão que perdurava por todo o jogo em cima da defesa brasileira. Nessa etapa os argentinos já haviam finalizado nove vezes contra apenas um chute brasileiro em toda a partida.
Para fechar o caixão, aos 25′ minutos da etapa final, Giuliano Simeone, que havia acabado de entrar no jogo, recebeu cruzamento rasteiro de Tagliafico e mandou u chute forte, por cima para marcar seu primeiro gol com a seleção principal e cravar o resultado da partida, que terminou em 4 a 1 para a Argentina.
Sequência
Agora a próxima data FIFA será apenas em junho, com as datas base na semana do dia 04 ao dia 09. Serão mais dois jogos antes do Super Mundial de Clubes, onde a Argentina enfrenta o Chile fora de casa e recebe a Colômbia em seus domínios, e o Brasil seguirá em busca de carimbar seu passaporte para Copa de 2026 em duelos contra Equador e Paraguai.