A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) passa por momento de dificuldade financeira no futebol feminino. Três patrocinadores da modalidade rescindem os contratos antes do início da temporada, e mesmo com a Copa do Mundo de 2027 sendo no Brasil, o impacto torna-se negativo aos investimentos e estrutura das competições futuras.
Alerta ligado
Com o investimento anual de R$ 10 milhões de reais, a Neoenergia retira o patrocínio do Futebol Feminino. Além da Binance e Riachuelo.
O crescimento da modalidade tem sido visível, seja em apoio da imprensa, como nas torcidas lotando os estádios. As competições tem batido recorde e as equipes iniciaram projetos de investimento e valorização dos times profissionais. A desistência das empresas pode prejudicar diretamente o reconhecimento e estabilidade financeira delas.
Nova competição em perigo
A reformulação do calendário do Futebol Feminino no início do ano anunciou a volta da Copa do Brasil Feminina, que acontece dos dias 14 de maio à 19 de novembro de 2025. 64 times participarão da competição: 16 da Série A1, 16 da Série A2 e 32 da Série A3. Mas com este cenário, as expectativas de fortalecimento preocupam dirigentes e atletas para a nova temporada.
Expectativas da CBF
Com isso, a CBF irá em busca de novos patrocinadores para garantir o funcionamento do futebol feminino. A Confederação deve intensificar negociações para conseguir os investimentos perdidos e manter a continuidade os projetos na modalidade.