O técnico Fernando Seabra afirmou não sentir pressão em seu cargo, mesmo após o quinto jogo consecutivo sem vitória no Campeonato Brasileiro. A declaração foi dada após o empate em 0 a 0 com o Internacional, no Mineirão, quando foi vaiado pela torcida ao final da partida. Seabra também justificou a escolha de Kaio Jorge para a cobrança do pênalti que foi desperdiçado durante o jogo.
De forma alguma, porque eu confio muito na gestão técnica do Cruzeiro. Confio muito na figura do presidente do Cruzeiro. Sempre é parceiro, sempre junto, Edu Dracena e Paulo Pelaipe juntos, apoiando, incentivando e sempre colocando contrapontos para que o trabalho evolua. E sobretudo no grupo, na qualidade e na capacidade que o grupo tem para se mobilizar”, declarou o treinador, demonstrando confiança na diretoria e no elenco.
Seabra atribuiu o desgaste da equipe aos dois jogos recentes contra o Boca Juniors, pelas oitavas de final da Conmebol Sul-Americana, que, segundo ele, exigiram muito do time em termos técnicos, táticos, mentais e logísticos.
“Não é tão fácil viver uma eliminatória com o Boca Juniors, do jeito que é, e jogos do Brasileiro. É exigência técnica, tática, mental e de logística enormes. E conseguimos, com todas as dificuldades, passar do Boca Juniors. É um objetivo que nos custou muito. Nos custou tempo, energia, trabalhar mais. Jogadores são seres humanos” – ressaltou.
Sobre a cobrança de pênalti desperdiçada por Kaio Jorge no segundo tempo, Seabra explicou que a decisão foi tomada pelos próprios jogadores em campo. “Tínhamos três batedores. O primeiro batedor era o Marlon. Tinha também a opção do Matheusinho. E o Kaio vinha treinando. O Kaio pediu para o Marlon, e o Marlon aceitou. Foi uma decisão de campo. Infelizmente, o Kaio não acertou”, justificou.
Com o resultado, o Cruzeiro permanece na 7ª colocação da tabela, com 38 pontos em 24 jogos. O próximo compromisso do time será contra o Atlético-GO, no domingo (1), às 11h, também no Mineirão.