A pedido da Lava Jato, Justiça do Paraná bloqueia quase R$ 20 milhões de Beto Richa

Redação
Por Redação Deixe um comentário 2 min de leitura
Divulgação: Este site contém links de afiliados. Ao clicar neles, você já ajuda a apoiar nosso trabalho, sem qualquer custo adicional para você. Cada clique faz a diferença e nos permite continuar trazendo conteúdo de qualidade! ❤️

A Justiça Federal do Paraná acolheu o pedido da força-tarefa Lava Jato de bloqueio de bens e ativos financeiros de investigados na operação Piloto. A acusação do Ministério Público Federal, denunciou Beto Richa, Ezequias Moreira, Pepe Richa, Luiz Abi Antoun, Dirceu Pupo Moreira, Rafael Gluck e José Maria Ribas Mueller pela prática, ao longo de 2014, dos crimes de corrupção ativa e passiva, fraude licitatória e lavagem de dinheiro, relacionadas à licitação para exploração e duplicação da PR-323, que liga Maringá a Francisco Alves, no noroeste do Paraná.

Além do bloqueio de R$ 20 milhões do ex-governador Beto Richa, o despacho prevê a indisponibilidade de bens imóveis e de veículos e o sequestro de parte de imóvel citado no esquema de corrupção. As mesmas medidas, com valores proporcionais, foram aplicadas aos outros réus.

A operação Piloto foi deflagrada em setembro de 2018, a partir do conteúdo de depoimentos de colaboradores ligados ao grupo Odebrecht, que revelaram esquema de lavagem de dinheiro e pagamento de propina visando o favorecimento do consórcio liderado pela Odebrecht na licitação de concessão da PR-323. Esses pagamentos teriam sido operacionalizados pelo Setor de Operações Estruturadas da empresa em favor do codinome “Piloto”, identificado como sendo o ex-governador Beto Richa.

Richa também é réu em outros dois processos pelo crime de lavagem de dinheiro proveniente de propinas do pedágio e de outros esquemas de corrupção em seu governo.

 

Com informações do MPF

Compartilhe
Comentar

Acesse para Comentar.