Em entrevista ao Conexão Repórter, do SBT, Allana Brittes detalhou como foi a noite da morte do jogador, Daniel Corrêa. A jovem de 18 anos, saiu em defesa do pai, Edison Brittes, que confessou ter assassinado o jogador, segundo ela, Daniel não morreu de graça, ele quem teria procurado por isso.
Essa é a primeira vez que Allana fala sobre o assunto, desde que deixou a Penitenciária Estadual de Piraquara, na região metropolitana de Curitiba, há uma semana, onde estava presa junto com a mãe, Cristiana Brittes, desde 1º de novembro do ano passado. Cristiana é acusada acusada de homicídio, coação de testemunha e fraude processual. Allana responde por coação de testemunha, fraude processual e corrupção de menor.
Daniel foi assassinado no dia 27 de outubro do ano passado. Seu corpo foi encontrado em uma área rural de São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, com sinais de tortura.
Questionada por Roberto Cabrini que o jogador seria a maior vítima no caso, Allana diz considerar que a mãe foi a maior vítima. “Minha mãe estava dormindo, no quarto dela. Se uma mulher não tiver privacidade, paz na própria cama, na própria casa, não sei onde vai ter”, declarou.
Quando o jornalista pergunta quem matou Daniel, Allana responde que foi o pai dela, mas justifica o crime. “Quem procurou por isso foi o próprio Daniel. A partir do momento que entrou naquele quarto, não pensou nas consequências”, defende.
Perguntada se é culpada, a jovem diz saber que errou, mas foi para proteger o pai.
A filha de Edison é uma das sete pessoas acusadas pelo crime contra o jogador Daniel. Nesta terça-feira (13), começou em São José dos Pinhais, a última fase da audiência de instrução do caso.
Além da família Brittes, David Willian Vollero Silva, Eduardo Henrique Ribeiro da Silva, Ygor King e Evellyn Brisola Perusso, serão ouvidos pela justiça.
O depoimento mais longo, promete ser de Edison, já que ele assumiu a morte de Daniel, afirmando que o crime aconteceu após flagrar o jogador tentando estuprar sua esposa, Cristiana.
Para a Polícia e o Ministério Público do Paraná (MP-PR), não houve tentativa de estupro. Na noite do crime, Daniel, possivelmente embriagado, entrou no quarto do casal, tirou fotos ao lado de Cristiana e enviou para amigos.