O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, 79, promete que 2025 será o “ano de colheita” de suas promessas eleitorais, após passar os dois primeiros anos “arrumando” a “casa semidestruída” que afirma ter herdado de seu antecessor, Jair Bolsonaro.
Na última sexta feira, 14 de fevereiro, o Instituto de Pesquisa Datafolha divulgou o índice de avaliação do atual governo de Luiz Inácio Lula da Silva. A analise aponta para 24% de aprovação, enquanto 41% o reprovam. E ainda, 32% responderam que o governo é irregular e 2% não souberam ou não quiseram responder.
As justificativas para a queda da avaliação no governo do petista apontam para insatisfação popular com a inflação e os dois episódios polêmicos da gestão do Executivo. Os entrevistados apontaram para a crise do Pix, na qual os brasileiros acreditaram que teria uma taxação pelo governo – houve tentativa de reverter o cenário, mas não obtiveram sucesso. E a outra situação foi a fala do presidente que repercutiu nas redes sociais sobre a alta dos preços, em que ele sugere que o povo deve controlar os valores.
“Uma das coisas mais importantes para que a gente possa controlar o preço é o próprio povo. Se você vai no supermercado aí em Salvador e você desconfia que tal produto tá caro, você não compra. Ora, se todo mundo tiver essa consciência e não comprar aquilo que ele acha que está caro, quem está vendendo vai ter que baixar (o preço) pra vender, porque se não vai estragar”, disse o presidente em vídeo nas redes sociais.
Em seus três mandatos na Presidência, o percentual mais baixo de aprovação que Lula havia atingido foi em 2005, com 28% de aprovação, em meio às revelações do Mensalão. No atual governo, iniciado em 2023, o pior índice negativo foi registrado em dezembro de 2024, com 35% de opiniões contrarias ao governo.
A pesquisa entrevistou mais dois mil brasileiros em 113 municípios entre 10 e 11 de fevereiro.