DIÁRIO 24H
BRASIL
Jonathan Pereira do Prado, que confessou a morte da jovem Kelly Cristina Cadamuro, de 22 anos, após uma carona combinada por meio do WhatsApp, estava foragido da justiça desde março depois de ter direito a uma ‘saída temporária’ do Centro de Progressão Penitenciária (CPP), de São José do Rio Preto (SP).
Durante seu depoimento, Jonathan, acusado de assalto, confessou ter entrado no grupo de caronas no Facebook com a intenção de roubar Kelly através da falsa carona. O homem tem passagens por estelionato, furto e receptação e já era alvo de mandado de prisão expedido anteriormente ao crime. Também foram presos outros dois suspeitos, Wander Luis Cunha e Daniel Teodoro da Silva, que estavam em posse de bens da jovem. Eles foram enquadrados pelo crime de receptação, conforme a polícia.
CASO
Kelly desapareceu na última quarta-feira (01), quando, segundo familiares, havia deixado acidade de São José do Rio Preto, onde morava, para viajar até Itapagibe, em Minas Gerais, para visitar o namorado. A jovem fazia parte de um grupo de caronas e havia combinado de levar um casal até a cidade mineira. A mulher desistiu de viajar em cima da hora e foi apenas o homem, Jonathan, cujo Kelly não conhecia.
O corpo dela foi encontrado na tarde de quinta-feira em um córrego já no estado de Minas Gerais. O laudo de óbito diz que a jovem foi morta por asfixia e estrangulamento. O caso é tratado como latrocínio, conforme a Polícia Civil, porém, Kelly estava sem calças quando foi encontrada o que levanta suspeitas de tentativa de estupro.