O maior acidente aéreo já registrado no Brasil aconteceu em 17 de julho de 2007 no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Uma aeronave Airbus A320 da companhia aérea TAM derrapou na pista, atravessou a movimentada avenida Washington Luís, e colidiu com o prédio prédio da própria empresa. 199 pessoas morreram.
Doze anos depois, em uma escala inimaginável, mais de 20 mil pessoas morreram últimos dois meses por causa do coronavírus no Brasil. É como se 100 tragédias aéreas como a que aconteceu com a TAM ocorressem. Apenas nas últimas 24 horas, foram 1.188 mortes confirmadas, segundo o Ministério da Saúde.
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Seguindo a mesma lógica de comparação, é como se seis aviões com 198 passageiros a bordo tivessem caído no Brasil no mesmo dia.
É uma tragédia sem precedentes.
Os casos da doença também cresceram e superaram a marca de 310 mil casos confirmados. Em escala global, o Brasil fica atrás da Rússia e dos Estados Unidos, sendo o terceiro país do planeta com o maior número de infecções – e que crescem a dados alarmantes. São exatamente 310.087 casos.
Desses, 125.960 pacientes se recuperaram, portanto 40,6% dos infectados. O número, apesar de alto, ainda é baixo se comparado ao de casos confirmados. Somente nesta quinta-feira (21) foram 18.508 novos casos notificados.
A perspectiva das autoridades de saúde é que os casos continuem aumentando nos próximos dias.