O ex-doleiro Alberto Youssef, de Londrina, voltou a ser preso pela Polícia Federal nesta segunda-feira (20) em Itapoá, no litoral de Santa Catarina. O mandado de prisão foi determinado pelo juiz federal Eduardo Appio, da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, atual responsável pelos processos da Operação Lava Jato.
Após a prisão, Alberto Youssef será transferido para Curitiba. A ordem acontece após representação fiscal para fins penais apresentada pela Receita Federal contra o ex-doleiro por crime tributário. Segundo o despacho, Yousseff não devolveu aos cofres públicos os valores desviados por meio do esquema de pagamentos de propinas e lavagem de dinheiro.
“E suas condições atuais de vida são totalmente incompatíveis com a situação da imensa maioria dos cidadãos brasileiros”, diz o magistrado.
Pivô da Operação Lava Jato, Alberto Youssef começou a carreira em Londrina e esteve envolvido no escândalo do Banestado no início dos anos 2000. Ele foi apontado pelo Ministério Público Federal como principal operador de um esquema de propinas bilionário e de lavagem de dinheiro envolvendo a Petrobras.
Ele teve acordo de delação premiada homologado pelo então ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, e visava, principalmente, a troca de informações e provas que pudessem levar à prisão de outros envolvidos.
As revelações de Youssef e do ex-diretor de abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, transformaram as investigações sobre duas obras de refinarias da estatal – Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, e Getúlio Vargas (Repar), na região metropolitana de Curitiba.
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