Depois da Cidade Industrial, a prefeitura de Londrina agora enfrenta um novo problema. É a paralisação das obras da nova sede do Samu, que deveriam ter sido inauguradas em janeiro deste ano.
A construtora MTX, com sede no Rio Grande do Sul, ameaçou abandonar a construção caso não haja readequação das planilhas de valor com preços atualizados. Em outras palavras, a empreiteira quer aditivos para concluir os trabalhos.
As obras iniciaram ainda em julho de 2020 na Avenida Dez de Dezembro, mas caminharam a passos lentos nos últimos meses. A construtora chegou a ser notificada na semana passada pela prefeitura, e explicou em nota que não tem mais condições de continuar os trabalhos sem a atualização dos custos.
O canteiro está praticamente abandonado, sem trabalhadores e com máquinas desligadas. Uma vistoria de fiscais da Secretaria de Obras da prefeitura constatou a interrupção dos serviços, que agora cria um “mocózão” exatamente ao lado da rodoviária, já que caso se efetive o rompimento do contrato, levará pelo menos três meses para que uma nova empresa assuma a construção.
A área antes de ser escolhida para receber o prédio era um posto de combustíveis abandonado, usado por andarilhos e desocupados para o consumo de drogas e práticas sexuais.
Com os aditivos já autorizados pela prefeitura, o valor da obra cresceu R$ 600 mil, saltando de R$ 4,5 para R$ 5,1 milhões. Na semana passada, a administração já transferiu R$ 111 mil do último aditivo autorizado, mas mesmo este repasse, não foi o suficiente para a conclusão do projeto, que com a extensão dos prazos, deveria ser finalizado até o final deste mês.