UMUARAMA, PR – Exames complementares confirmaram que um dos corpos encontrados carbonizados dentro de uma caminhonete em Altônia, no noroeste do Paraná, é de Bruna Zucco, de 21 anos. A estudante de psicologia e o empresário Valdir Feitosa desapareceram em 22 de março, mesma data em que os corpos foram localizados em uma estrada rural do município.
Bruna era a Miss da cidade. Para a polícia, ela foi morta devido a uma disputa entre contrabandistas de cigarros e traficantes da região. A jovem desapareceu depois de deixar a faculdade, e segundo o delegado-chefe da Polícia Civil de Umuarama, Osnildo Lemes, as investigações caminham para a resolução do caso
— Há uma possibilidade de que o Valdir estivesse envolvido com o contrabando de cigarros. Pelo fato de alguns cigarreiros se oporem ao tráfico de drogas, os grupos disputam território naquela região. É possível que esse crime tenha ocorrido em razão dessa disputa – disse o delegado à RPC TV.
Ate esta terça-feira (10) os corpos permaneciam no Instituto Médico-Legal (IML) de Umuarama. Ninguém foi preso até o momento.
SUSPEITO
A Polícia Civil disse na segunda-feira (09) que as investigações prosseguem. Ao menos uma pessoa foi identificada como suspeito de estar envolvido no crime. Os policiais já cumpriram mandados de busca a apreensão de aparelhos celulares, que foram enviados ao Instituto de Criminalística, em Curitiba, onde serão periciados.
— O resultado da perícia pode ajudar a elucidar o crime e assim as investigações avançam – reforça o delegado.
O CASO
A Miss Altônia Bruna Zucco, de 21 anos, foi vista pela última vez na madrugada de 22 de março após deixar a faculdade. Na manhã seguinte, dois corpos foram encontrados carbonizados em uma picape na zona rural do município. A hipótese era que um dos corpos fosse da jovem.
O irmão do empresário Valdir Feitosa já havia reconhecido que o veículo pertencia mesmo ao homem, que também desapareceu no mesmo dia de Bruna. Uma caixa de ferramentas na caçamba do veículo ajudou na confirmação.
Os familiares da Miss, porém, acreditavam que ela estava viva. As esperanças se esvaíram após a confirmação da identidade por meio de exames de comparação genética realizados em Curitiba.
Moradores de Altônia relataram tensão na cidade por causa dos crimes e afirmaram esperar solução rápida ao caso.
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