DIÁRIO 24H
LONDRINA
A Defensoria Pública da União, por meio do 2º ofício de Londrina, solicitou nesta segunda-feira (20) ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região, de Porto Alegre, o adiamento da reintegração de posse no residencial Flores do Campo, na zona norte da cidade.
O cumprimento do mandado de desocupação do local está agendado para a manhã desta terça-feira (21) e contará com uma força-tarefa formada por Polícia Federal (PF), Civil, Militar, Guarda Municipal, Caixa Econômica Federal (CEF), entre outros órgãos e entidades públicas. O deferimento ou não do pedido da defensoria deve sair ainda nesta segunda.
O efeito suspensivo foi feito pela defensoria da União após moradores do residencial procurarem ajuda. No documento, a instituição defende que “compelidos pelos inatos anseios de proteção, preservação do patrimônio mínimo, bem como em busca de garantir a integridade familiar, muitos núcleos familiares refugiaram-se nestes imóveis, respondendo com a preservação de suas dignidades, vidas, incolumidade física à demora na realização do empreendimento, demora esta reconhecida, salvo engano, pela própria CEF”. A Defensoria Pública pede 90 dias para que as famílias deixam o Flores do Campo de forma voluntária.
Segundo a superintendência da Caixa, cerca de 380 famílias vivem no local atualmente, somando aproximadamente mil pessoas. Até a ocupação já haviam sido investidos R$ 34 milhões, com 44% da obra realizada. O montante total destinado para a construção do residencial é de R$ 77 milhões.