Dono de grupo de notícias que se passava por policial é preso em Paranaguá

Redação
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Foto: Grupo Diário do Estado / WhatsApp
Foto: Grupo Diário do Estado / WhatsApp

A Polícia Militar prendeu na noite desta sexta-feira (16) o indivíduo conhecido como Glauber Silva Santos, 41 anos, sob a acusação de estelionato. De acordo com as informações, o homem que se passava por policial civil aposentado era administrador de grupos de notícias policiais em Paranaguá e se identificava como “Santos”. Com ele a polícia encontrou ainda um distintivo falso, documentos e um rádio comunicador sintonizado na frequência restrita à Polícia.

Ele foi preso após investigações que apuravam o uso de documento falso e até mesmo relato de chantagens a empresários para conseguir vantagens financeiras – A reportagem apurou através de fontes que Santos pedia dinheiro em nome do blog “Cidadão em Ação”, onde era administrador. Junto com ele estava sua esposa identificada como Clélia Schneider, que no entanto, usa o nome de “Marina” no whatsapp.

Falso policial

Na internet, Glauber Silva Santos se identificava como “civil aposentado” e era conhecido pelo repasse de notícias policiais através dos grupos whatsapp “Cidadão em Ação” e “Santos Notícias” (este segundo de sua propriedade). Ele chegou a fazer parte do grupo whatsapp Diário do Estado, mas acabou expulso após ameaças a membros.

Segundo o Boletim de Ocorrências, o acusado foi preso após suspeitas dos crimes de estelionato e falsidade ideológica. Para entrar nos grupos administrado por Glauber, o membro tinha que passar para ele o número de identidade e as vezes ainda era solicitada uma “doação” para ser depositada na conta do suspeito. Havia ainda outras exigências como “levantar a ficha policial” do pretendente a participar dos grupos.

Boletim de ocorrências relatando a prisão de Santos - Foto: Grupos WhatsApp
Boletim de ocorrências relatando a prisão de Santos – Foto: Grupos WhatsApp

Eliézer da Rosa Silva Júnior, criador dos grupos “Cidadão em Ação” lançou uma nota através da internet lamentando a ocorrência. Segundo a publicação, Santos era apenas administrador de um grupo e não representava o site. Na nota, Eliézer salientou que o acusado se passava por proprietário do “Cidadão em Ação”, e aproveitada para cometer os golpes.

Vítimas podem procurar a Polícia Civil

A Polícia Civil informou que vítimas lesadas pelo falso policial poderão procurar a 1.SDP a partir das 09h de segunda-feira para prestar depoimento.

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