LONDRINA, PR – O empresário Homero Wagner Fronja, investigado pela Operação ZR3, deve ser ouvido pelo delegado Alan Flore, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), nesta segunda-feira (19).
Fronja denunciou suposto ataque a casa de seus pais, neste fim de semana, e alegou que bandidos pediram dinheiro e documentos. Segundo o empresário, os pais foram trancados em um quarto enquanto ele era agredido em outro cômodo. Na sequência, os bandidos teriam levado um veículo, abandonado no bairro Limoeiro, na zona leste da cidade.
As informações são da Paiquerê.
OPERAÇÃO ZR3
O esquema que consistia em mudar o zoneamento urbano em Londrina para beneficiar empreiteiras rendia cerca de R$ 1,6 milhão em propina aos vereadores e cargos comissionados que estão sendo investigados pelo Ministério Público Estadual na Operação ZR3. De acordo com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), o serviço envolvia a realização de estudos de Impacto de Vizinhança (EIV) e acompanhamento do projeto na Câmara.
“Antes, os agentes públicos faziam a solicitação de vantagem indevida diretamente aos donos de loteadoras. Depois, eles indicavam um prestador de serviço que solicitava indiretamente a propina”, disse o delegado Alan Flore.
Rony Alves e Mário Takahashi e os outros nove investigados serão monitorados por tornozeleiras eletrônicas. Os vereadores foram afastados de seus cargos por 180 dias e, assim como os demais investigados, estão proibidos de frequentar a Câmara e a Prefeitura, além de manter contato entre si.