A erradicação e substituição de árvores no Bosque Central de Londrina depende de licenciamento ambiental, documento emitido pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP). Isso acontece porque o bosque é Área de Preservação Permanente (APP), embora alguns ambientalistas não concordem com esta classificação.
Roberta Queiroz, secretária de Meio Ambiente de Londrina, lamentou a morte de Ellen Cristina de Oliveira, fiscal da Zona Azul atingida por um galho na segunda-feira (18), e alegou que o bosque tem recebido cuidados do poder público municipal. Segundo ela, duas manutençõe preventivas foram realizadas neste ano. A última poda de levante foi feita em novembro.
Em entrevista à Paiquerê, Roberta afirmou que “o próximo passo é um levantamento florístico da área, com análises individualizadas das condições sanitárias da arborização presente”. Este levantamento é necessário para solicitar autorização ambiental para intervenções mais intensas, como a erradicação de árvores, já que o bosque se enquadra como APP.
A secretária informou que o pedido de licença ainda não foi feito porque as equipes da pasta estão tentando limpar a cidade depois das chuvas do dia 20 de novembro. “Estamos recolhendo árvores inclusive aos sábados. Considerando que o volume foi muito grande, nós ainda não conseguimos finalizar o serviço. É importante destacar que as equipes trabalham em diversas frentes – uma delas, inclusive, esteve no Bosque, mas não foi possível evitar a tragédia que aconteceu.”