A Polícia Civil identificou mais uma adolescente no caso de estupro de vulnerável que envolve o ex-prefeito de Cambira, Sidnei Bellini. De acordo com o delegado-chefe José Aparecido Jacovós, o suspeito levou duas menores ao motel na noite da última quinta-feira (14). Bellini foi preso, na sexta-feira (15), após a mãe de uma menina de 13 anos procurar a Polícia Militar.
“Havia uma segunda menor no veículo. Eu acompanhei o depoimento prestado na Delegacia da Mulher nesta segunda-feira. A menor confirmou que estava no veículo e não há nenhuma dúvida quanto a isso”, afirmou o delegado.
Além de mensagens trocadas em um aplicativo no celular, a polícia também identificou o motel e solicitou imagens das câmeras de segurança. Segundo Jacovós, as cenas comprovam que o empresário esteve no local com as menores.
“Tem o horário que ele entra, o horário que ele sai, a placa do veículo. Tudo devidamente filmado. Não há nenhuma dúvida quanto a isso”, afirma.
De acordo com o delegado, o Judiciário recebeu o flagrante e decretou a prisão preventiva do ex-prefeito. “Para ele sair da cadeia agora, só se tiver um habeas corpus, somente com uma decisão da Justiça”, explica.
PRISÃO
Bellini foi preso no final da tarde de sexta-feira por suspeita de estupro de vulnerável contra uma menina de 13 anos. Ele foi detido em casa após a mãe da vítima procurar a Polícia Militar (PM).
A denúncia foi recebida pelo sargento Fabiano Brito da Silva. Segundo ele, a mãe apresentou conversas entre o empresário e a filha pelo WhatsApp. Pelo teor da conversa, a mãe desconfiou que a filha teria sido levada pelo suspeito até um motel em Mandaguari na noite de quinta-feira (14).
A Polícia Civil foi acionada e a delegada Luana Lopes determinou que a menina fosse encaminhada para exame no Instituto Médico Legal (IML). Após a confirmação de que houve relação sexual recente, a delegada pediu apoio para PM e foi até Cambira para conduzir o suspeito à 17ª SDP. As conversas no aplicativo apontam que o ex-prefeito pagou a adolescente pela relação sexual.
“Mesmo consentindo o ato, a lei diz que é estupro de vulnerável porque a legislação entende que as menores não têm capacidade psicológica, mental e intelectual para decidir sobre a liberdade sexual”, explicou o delegado José Jacovós.
(Com informações do TN Online)